A Vida Não Para! ...



Paciência


Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
A vida não para
Enquanto o tempo acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora vou na valsa
A vida é tão rara
Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
O mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência
Será que é o tempo que lhe falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saberA vida é tão rara
Tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
a vida não para não
Será que é tempo que me falta pra perceber
Será que temos esse tempo pra perder
E quem quer saber
A vida é tão rara
tão rara
Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
a vida não para não...
a vida não para
Lenine

Quando já nada é Intacto...em muitos dias sente-se assim.


Quando nada bate certo, quando tudo é incerto, quando nada faz sentido e o sentimento de perdido nos deixa sem saber o que fazer...

Quando não é este o lugar, mas não se sabe para onde caminhar, só se sabe que não se pode ficar, parar, e se conheçe o motivo para ir e partir.
Quando tudo se desfaz!
Perdida.
Não se sabe o que vem a seguir, nem para que caminho ir.
Mas o dever é ir

Devagar, sem saber que rumo tomar...

« Quando já nada é intacto
Quando tudo na vida vem em pedaços
E por dentro rebenta um mar
Quando a cidade alucina
Num luar de néon e de neblina
E me esqueço de sonhar
Quando há qualquer coisa que sufoca
E os dias são iguais a outros dias
E por dentro o tempo é tão voraz
Quando de repente num segundo
Qualquer coisa me vira do avesso
E desfaz cada certeza do meu mundo
Quando o sopro de uma jura
Faz balançar os dias
Quando os sonhos contaminam
Os medos e os cansaços...»
MV

Quem me leva os meus fantasmas! Pedro Abrunhosa


Hoje ouvi esta música nova, adoro o Pedro Abrunhosa, e faz-me lembrar a minha adolescência, que saudades que tenho dela :)
Tinha que traze-la aqui, tem tanto tanto a ver comigo...
E se alguém quiser levar os meus fantasmas, dou de bom grado!
A estrada eu própria vou encontrar!
Bem haja Pedro Abrunhosa por mais esta música!

« Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada

Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada »