O Clássico X O Metal

Esses dias, conversando com um amigo, lembrei-me de como as música clássica e o metal estão intimamente ligados... Percebi isso pela primeira vez numa aula de Estética na Faculdade de Jornalismo. E a propósito disso, deixo-vos aqui, o que, para mim, é o maior exemplo dessa semelhança: Tendo a sonata de Beethoven, Moonligth, como "pano" de fundo, a extinta banda de heave metal brasileira Viper, compôs uma letra.
Confira aqui a letra (em inglês) e a sua tradução para o português.
Viper - Moonlight
Lifestorm broke my anchors
And like a wreck I've been
Sea and sky were just one darkness
Such a brilliant radiance you came
I'm alive, I'm alive
Just by the light
From your eyes
And I need you to be
Like the heaven I seek
But clouds showed me
And I saw
You were just the moonlight
And the moon belongs to, no one...
Viper - Moonlight (tradução)
Uma tempestade na vida quebrou minhas âncoras
como uma ruína eu tenho sido
mar e céu eram apenas uma escuridão
Como uma radiação brilhante você veio
Eu estou vivo, estou vivo
apenas pela luz
de seus olhos
E eu preciso que você seja
Como o paraíso que eu procuro
mas as nuvens me mostraram
e eu vi
Você era a luz da lua
e a lua não pertence a ninguém, ninguém...

5 comentários:

Marina disse...

Afinal, o heavy metal também pode ser pimba!!! socorro...

Marina disse...

Abaixo os apaixonados... "Todas as cartas de amor são ridículas...Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos..." salve Pessoa!!!

Juliana Iorio disse...

Bem... eu não acho que a música clássica seja pimba... so... compor uma letra sobre uma música clássica tb não é pimba...

Juliana Iorio disse...

Mas viva a democracia... que dá direito a pensarmos de maneiras diferentes... e viva o romantismo, a paixão e o amor tb!

Marina disse...

"Quis saber que era o amor, por experiência,
E hoje que, enfim, conheço o seu conteúdo, Pudera eu ter, eu que idolatro o estudo, Todas as ciências menos esta ciência!

Certo, este o amor não é que, em ânsias, amo
Mas certo, o egoísta amor este é que acinte
Amas, oposto a mim. Por conseguinte
Chamas amor aquilo que eu não chamo.

Oposto ideal ao meu ideal conservas.
Diverso é, pois, o ponto outro de vista
Consoante o qual, observo o amor, do egoísta
Modo de ver, consoante o qual, o observas."
Augusto dos Anjos