Já repararam como existem séries televisivas que falam sobre o universo dos hospitais?
Assim, rapidamente, eu consigo lembrar de: "Anatomia de Grey" (Grey's Anatomy), “Clínica Privada” (Private Practice), “Dr. House”, “Serviço de Urgência” (ER - conhecida no Brasil como "Plantão Médico") , “Médicos e Estagiários” (Scrubs), "Three Rives", "Mercy", “Trauma”, e por aí vai… Isto me leva a crer que, tanta oferta só pode significar que existe audiência! Logo, não há dúvidas: As pessoas querem mesmo ver o que se passa neste universo!
Mas... a pergunta que não quer calar é: Por quê? Será que estamos a viver uma espécie de hipocondria colectiva, ou devo dizer sadismo público?
Será que as pessoas querem “dicas” para as suas próprias doenças (um tipo de auto-medicação), ou será que existe um certo “prazer” em ver os outros sofrerem (do género, “antes ele do que eu!”)? Ou ainda, será que as pessoas gostam de ver aqueles que conseguiram sobreviver (uma espécie de, “Sempre há uma esperança!”)?
É claro que, a par do tema principal, todas estas séries, em maior ou menor grau, falam de outros assuntos, como as relações pessoais, os conflitos psicológicos pelos os quais todo ser humano, em determinado momento da sua vida, passa... enfim... mas, mesmo assim, e apesar de se tratar de “séries” (ficção que, normalmente, acabam com finais felizes), não é de se esperar que, tendo como "pano de fundo" o universo dos hospitais, os finais destas séries sejam muito felizes…
Isso me leva à mais uma pergunta: Será que as pessoas não estão mais a espera de um “happy end”?
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